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EMASCULATAS, O VÍRUS DA MORTE


Um cientista, o dr. Robert Torrence, encontra a carcaça de um porco selvagem com furúnculos grotescos, ao coletar insetos no meio das florestas tropicais da Costa Rica. Um dos furúnculos arrebenta, jogando sobre ele uma substância semelhante a pus. Em seguida vemos o cientista pedindo ajuda pelo rádio, agora com o corpo todo coberto de furúnculos. Os guardas florestais o encontram enquanto os abutres bicam o cadáver.

Um condenado, também chamado Robert Torrence, recebe um pacote contendo a pata ensangüentada de um porco. Dezoito horas mais tarde ele também está coberto de furúnculos, com um grupo de especialistas em aventais brancos examinando-o numa sala de quarentena.

Percebendo que alguma coisa estranha está acontecendo, dois dos condenados, chamados Paul e Steve, conseguem fugir. Mulder e Scully são mandados para ajudar na caçada aos fugitivos, mas suspeitam de alguma coisa quando encontram condições de quarentena na prisão.

Scully não obtém muitas respostas do dr. Osborne, um cientista que diz apenas ser do Centro de Controle de Endemias, que 14 homens já foram infectados com uma "doença semelhante à gripe", e que 10 deles morreram. Scully começa a investigar por sua própria conta, descobrindo que os corpos dos homens mortos estão sendo incinerados. Um dos furúnculos arrebenta sobre Osborne, que se encolhe horrorizado. Scully fica sabendo que o pacote tinha sido mandado por uma indústria de remédios chamada Pinck Pharmaceuticals e descobre um inseto morto em uma das feridas.

Enquanto isso, Mulder persegue os condenados fugitivos, que se refugiaram na casa de Elizabeth, namorada de Paul. Steve já está doente e, sem querer, infecciona a mulher antes que os agentes entrem porta adentro, descobrindo que Steve morreu e Paul fugiu de novo.

Também infectado, Osborne admite que não trabalha para o Centro de Controle de Endemias mas para a Pinck, que estava financiando as pesquisas de novas espécies da floresta tropical e que tinha recebido espécimes do parasitóide F. Emasculata - um inseto que hospeda o parasita causador da doença, que ataca o sistema imunológico, e cujas larvas fazem ninho na vítima quando os furúnculos arrebentam.

Mulder diz a Skinner que o público precisa ser avisado, mas o Canceroso acha que eles precisam "controlar a doença através do controle da informação", evitando o pânico. Quando Mulder diz que não quer se meter, é informado de que já está metido no assunto até o pescoço.

Osborne também diz a Scully que ela precisa tentar advertir as pessoas: "Não pense por um único segundo que este é um incidente isolado". Quando Scully deixa uma amostra de seu próprio sangue para teste, volta e encontra o corpo de Osborne entre os cadáveres que estão sendo incinerados. "Ninguém confirmará sua história", diz um dos enfermeiros, acrescentando, com ar de frieza: "Contente-se por as coisas estarem sob controle".

Mulder interroga Elizabeth, que não sabe responder quando ela pergunta por que as pessoas não estão sendo alertadas sobre a possibilidade de contágio. A mulher finalmente admite que Paul tomou um ônibus para Toronto, enquanto Scully diz a Mulder que, com as demais provas destruídas, só o fugitivo pode ajudá-los a tornar pública a verdade.

Mulder toma o ônibus mas, quando Paul percebe sua presença, toma um refém, com um dos furúnculos bem perto do rosto do rapaz. Paul deixa que todas as outras pessoas desçam mas, quando Mulder começa a lhe fazer perguntas, ecoa um tiro. Paul cai morto e, num piscar de olhos, os técnicos da quarentena entram e levam Mulder embora.

Embora Mulder insista em avisar o público, Skinner o aconselha a ficar calado. "Você nunca teve chance", diz ele. Como o pesquisador e o prisioneiro tinham o mesmo nome, a experiência controlada que foi realizada com o vírus pode ser apresentada como um mero engano dos correios. "Não podemos provar nada", observa Scully. "Eles se garantiram disso".

"Fique de olhos abertos", avisa Skinner. "Isso está apenas começando".



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Bastidores:
Na cena em que o prisioneiro fugitivo está no ônibus, apontando uma arma para o garoto, Toby Lindala, supervisor de efeitos especiais de maquiagem, teve de operar um sistema de controle remoto - com um tubo ligado à maquiagem aplicada ao rosto do ator - de maneira a fazer pulsar o furúnculo que havia no rosto do condenado. "Eu tive de ficar escondido debaixo de um dos assentos do ônibus, com aqueles extras quase pisando na minha cabeça", diz ele.

Os produtores discutiram se o episódio não deveria ser levado ao ar numa data posterior, por causa de sua proximidade com o lançamento do filme Epidemia (Outbreak), cujo tema é semelhante, mas acabaram decidindo que o episódio tinha vida própria.

A quem se interessar, neste episódio Mulder fornece seu número de registro no FBI, JTT047101111, para obter de uma telefonista da companhia telefônica os registros de um telefone público.


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* O 'F' de F. Emasculata significa Faciphaga - o inseto que serve como vetor da infecção é apropriadamente chamado de Faciphaga Emasculata.
* Angelo Vacco, que interpretou o personagem Angelo Garza neste episódio, é assistente de produção nos escritórios da Ten Thirteen Productions, em Los Angeles; escreveu o papel para ele.
* Mulder e Scully fazem muito mais uso de telefones celulares neste episódio do que em qualquer outro. Durante o primeiro e segundo ano da série, eles geralmente usavam um Nokia 101 ou 121. O mostrador alfa-numérico veio a calhar no episódio Sangue, quando a equipe programou o mostrador do celular de Mulder para escrever "Terminou, Bye Bye".

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