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LUZ SUAVE

Um executivo que descansa em seu quarto de hotel ouve alguém batendo em outra porta. Quando o homem de negócios vai até a porta, entra em contato com a sombra, que aparentemente o arrasta pelo chão. Em pânico, o homem que projeta a sombra, dr. Chester Banton, sai em fuga pelo corredor.

Scully concorda em ajudar a detetive Kelly Ryan - que tinha sido sua aluna na Academia e está investigando três casos de aparente seqüestro. Mulder percebe uma estranha mancha sobre o tapete, semelhante a outras encontradas em duas cenas de crimes anteriores.

Investigando a casa da segunda vítima, eles encontram uma passagem de trem e um bilhete mostrando que o homem também chegou no trem. Eles dizem a Ryan que mande a polícia à estação, e dois policiais encontram Banton. "Fiquem longe de mim", avisa ele. Mas os dois se aproximam e são vaporizados quando tocam em sua sombra.

Examinando as fitas gravadas do sistema de câmeras de segurança relativas aos dias de outros desaparecimentos, Mulder vê a imagem de Banton, e aumenta a aproximação da imagem para ver em sua jaqueta um logotipo da empresa Polarity Magnetics.

Na Polarity eles falam com o dr. Davey, que informa que Banton desaparecera mais de um mês antes, depois de ter sofrido um acidente ao fazer experiências com uma matéria escura, na qual utilizava um acelerador de partículas. Banton havia ficado trancado em uma câmara durante um teste, deixando queimada na parede uma imagem semelhante àquela encontrada em outros lugares.

De volta à estação ferroviária, Mulder observa que luzes do tipo fluorescente quase não projetam sombras. Eles encontram Banton e o cercam. Mulder tem a presença de espírito de atirar contra as luzes, quando Scully se aproxima da sombra do homem. Preso em um hospital psiquiátrico, Banton diz a eles que sua sombra é como um buraco negro, e que reduz a matéria a energia pura. Ele teme que o governo esteja em sua perseguição, pretendendo "sugar seu cérebro" para saber tudo que ele sabe e disposto a matar para obter o que pretende, com o risco de liberar a força da sombra. "Se eu morrer, não haverá mais nada para controlar essa coisa", ele diz.

Com a ajuda de Ryan, a polícia pretende passar o pé nos dois agentes, pensando em levar Banton para a cadeia pública do condado. Mulder pede a ajuda de X, mas este se recusa, observando que havia se exposto para Scully e Skinner antes, e que não quer arriscar-se de novo. Quando Mulder diz que pode confiar neles, X responde: "Gente morta não cumpre promessas. Da próxima vez o sangue e o remorso podem ser seus".

Naquela noite, no entanto, X aparece no hospital com dois "enfermeiros", dizendo que estão ali para transferir Banton. Ao desamarrarem o homem, as luzes de emergência piscam e os dois "enfermeiros" são vaporizados no ar. Como a discrição é a melhor parte da coragem, X permite que Banton fuja.

Banton volta à Polarity, pedindo a Davey que ajude a destruir a coisa antes que o governo o possa encontrar. Ryan procura fazê-lo parar, e Banton relutantemente caminha na direção dela, puxando-a para dentro da força da sombra. Trancado na câmara, Banton descobre que Davey faz parte da conspiração, dizendo que ele é como "o relâmpago numa garrafa". Quando Davey telefona para avisar seus chefes de que prendeu Banton, ouve-se um tiro e vemos o rosto de X através do visor.

Mulder e Scully chegam e encontram fitas de vídeo gravadas, mostrando Banton, que vai desaparecendo dentro da câmara de partículas, mas Mulder sabe que alguma coisa deu errado. Ele vai falar com X, dizendo que este o usou para encontrar Banton e que Mulder nada mais quer com ele. "Você está escolhendo a hora errada para ir adiante sozinho", retruca X, afirmando que não matou Banton.

No enterro de Ryan, Mulder diz a Scully que Davey está desaparecido - e que talvez não tenha sido Banton que eles viram no acelerador de partículas. Em outro lugar, X fala com uma pessoa que tem avental de laboratório. "Vamos estudar este homem por muito tempo", diz o cientista, enquanto vemos Banton ligado a uma série de elétrodos, meio enlouquecido, submetido a uma luz branca que pisca sem parar.



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Bastidores:
A idéia original e o roteiro vieram de Vince Gilligan - que escreveu o filme Wilder Napalm - e, na época, tinha sido um dos poucos roteiros produzidos por pessoas de fora da equipe de Arquivo X até então.

Mesmo assim, substanciais revisões foram necessárias, particularmente considerando que a história diz respeito ao personagem X, que nem sequer aparecia no texto original. Assim que ficou decidido que o medo de Banton em relação à possibilidade de "sugarem seu cérebro" deveria ser mais do que mera paranóia, os autores precisavam de um meio de o levarem às mãos daqueles que o desejavam estudar, e X parecia uma opção natural. "Fazia tempo que X não aparecia", diz Frank Spotnitz, um dos responsáveis pelas revisões do roteiro, "e o personagem já estava precisando crescer". O episódio deixa patente a dedicação impiedosa de X em relação às suas responsabilidades, em contraste com a presença mais benevolente de Garganta Profunda.


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* A arma de X neste episódio e em Por Um Fio é uma Sig Sauer P228. Um modelo altamente compacto, ideal para trabalhos rápidos e "sujos", em becos e porões.
* As armas de Arquivo X: no episódio-piloto, Mulder portava uma Taurus 92, automática, que dispara cartuchos de 9mm. Scully portava uma Bernadelli 7.65. Mais tarde, Mulder mudou para uma Glock .19 e Scully mudou para uma Walther PPK 7.65. Nos primeiros episódios do segundo ano, ambos carregavam armas Sig Sauer; Mulder uma Sig Sauer 226 e Scully uma 228. Em Luz Suave, ambos usam as armas padrão do FBI, a Smith & Wesson 1076, armas que não são mais fabricadas.

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