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GRAMPEADOS


Um homem enterra um corpo em uma cova, matando depois aquele que parece ser o mesmo rosto, em sua cozinha. A polícia chega para encontrá-lo colocando o cadáver do homem no porta-malas de seu carro. Mas eles também parecem ter a mesma cara do homem que acaba de ser morto, até que usam uma arma de choque para prender o assassino. Horrorizado, o homem descobre que a pessoa que agora está no porta-malas é sua mulher.

Esperando no carro, Mulder encontra-se com o Homem Mal Vestido, que havia entrado em contato com ele sem se identificar. O homem lhe entrega um artigo de jornal a respeito dos assassinatos, mas recusa-se a dizer de quem o recebeu acrescentando que "mais pessoas encontrarão a morte" se Mulder não investigar o caso. Em visita ao hospital psiquiátrico onde o suspeito está detido, Mulder e Scully ficam sabendo que o homem tirou cinco vidas, achando que estava matando a mesma pessoa, todas as vezes, e que uma babá também havia tido comportamento semelhante, praticando assassinatos igualmente inexplicáveis, na mesma vizinhança. O médico responsável, dr. Stroman, diz que o suspeito tem tendência para explosões de caráter emocional.

Investigando a residência do assassino, Mulder nota a presença de um homem que trabalha no sistema de TV a cabo, e encontra centenas de fitas de vídeo com noticiários transmitidos por TV a cabo. Eles assistem aos vídeos, e Scully diz achar que o fato de ter visto tanta violência nos noticiários pode ter levado o homem a comportar-se daquela forma. Mas Mulder diz que a ligação entre a violência e a televisão não passa de "pseudo-ciência usada para vender livros de política", acrescentando que a televisão jamais poderia levar um homem sadio a matar cinco pessoas pensando que era uma só vítima.



"Nem mesmo o horário obrigatório na TV pode levar alguém a agir assim", diz ele. Assistindo fitas, Scully sai para beber alguma coisa, quando vê Mulder conversando com o Canceroso e entregando-lhe uma fita antes de sair com o carro. Mais tarde, Mulder nega que tenha saído de carro.

No dia seguinte uma mulher está lavando a louça enquanto assiste à televisão. Ela apanha o rifle quando levanta o olhar e vê o marido fazendo sexo com outra mulher no quintal de sua casa. No entanto os investigadores encontram apenas sua vizinha morta, e descobrem mais fitas de vídeo na casa da mulher. Mulder também vê o mesmo funcionário da TV a cabo, que foge com o carro, antes que o agente possa falar com ele. Subindo ao poste telefônico, Mulder arranca de lá um estranho aparelho, enquanto Scully se mostra cada vez mais nervosa e perturbada.

Mulder leva para os Pistoleiros Solitários o objeto que encontrou, e seus amigos lhe dizem que se trata de um engenho bastante sofisticado, que emite algum tipo de sinal. Mulder telefona para Scully, sugerindo que alguém poderia estar fazendo algum tipo de experiência. Scully responde com afirmações paranóicas. Ela desliga o telefone e começa a procurar por "grampos" na sala. Quando alguém bate à sua porta ela atira. Mulder entra depois que ela foge.

Mulder vai falar com a mãe de Scully, perguntando se ela tem notícias de Dana, e diz a Skinner acreditar que ela está sofrendo de algum tipo de psicose paranóica. Skinner observa que ela está armada e pode ser perigosa, e que é melhor Mulder encontrá-la antes que outra pessoa o faça. Enquanto isto, os Pistoleiros Solitários terminam sua análise do objeto, que acreditam ser um aparelho para o controle da mente. Afirmam que a cor pode ser um fator importante na operação do aparelho, e que Mulder provavelmente não tenha sido afetado porque é daltônico.

A polícia telefona e informa a Mulder que foi encontrado um corpo que poderia ser o de Scully. Mas não é, e a impossibilidade de falar ao telefone com a mãe dela leva Mulder a visitar a sra. Scully. Dana está escondida na casa e saca sua arma contra ele, gritando: "Ele nunca confiou em mim". E Mulder responde: "Scully, você é a única pessoa em quem confio".

A sra. Scully consegue acalmar sua filha, e Dana é hospitalizada, dizendo que se sente como se todo mundo a estivesse perseguindo. "Agora você sabe como eu me sinto a maior parte do tempo", diz Mulder gentilmente.

Mulder sugere que os sinais emitidos pelos vídeos captam os temores das pessoas e os transformam em loucura. Scully diz que o havia visto conversando com o Canceroso, e Mulder responde achar que o Canceroso poderia estar envolvido na conspiração. Mulder tenta entrar em contato com o dr. Stroman, que havia tratado do homem que assassinara a mulher, mas o médico tinha ido embora. O telefone que ele deixa para recados é o mesmo do motel onde Scully mostrou os primeiros sinais de perturbação psíquica. De volta ao hotel para investigar o quarto do dr. Stroman, Mulder encontra conhecidas pontas de cigarro no cinzeiro. Ele usa o registro de chamadas telefônicas para seguir a pista de Stroman até uma casa. Ele vê o homem da TV a cabo entrar no local e ouve tiros, descobrindo que o dr. Stroman e o homem da TV a cabo estão mortos.

"Chegou tarde demais, agente Mulder", diz X. Quando Mulder pergunta por que X tinha de usar uma terceira pessoa para colocá-lo no caso, se ele mesmo pretendia matar os dois, X responde que aquelas haviam sido as ordens que ele recebera e que esperava que Mulder encontrasse os dois primeiro.

Mulder diz que X é um covarde que trabalha escondido nas sombras, mas X simplesmente se afasta. "A verdade é que você precisa de mim, agente Mulder", diz ele.

Skinner pergunta quem foi o assassino, e Mulder diz que ainda é "uma figura desconhecida", enquanto seu chefe o observa desconfiado.

Caminhando por uma viela escura X entra em um carro, encontrando-se com o Canceroso, que lhe pergunta se ele terminou o trabalho. X responde que todas as pessoas e equipamentos foram "removidos", e a fonte de Mulder, eliminada. Quando o Canceroso pergunta sobre a fonte original, X limita-se a responder: "Essa pessoa permanece incógnita".



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Bastidores:
Considerando o tema abordado, este episódio parece ter sido um grande desafio dramático para Gillian Anderson mas, segundo a atriz, não foi bem assim. "É estranho, porque foi uma situação bastante emocional, mas não foram cenas muito longas, porque eu desapareço por um curto período de tempo", diz ela. "Eu gosto de cenas dramáticas, e o desafio é apresentar um desempenho convincente, sem exagerar na interpretação. Felizmente", acrescenta a atriz, "a montagem final ficou muito boa".

Um raro erro de continuidade: Scully dispara seis vezes contra a porta do quarto do hotel - mais tarde ficamos sabendo que ela disparou apenas quatro vezes.

O primeiro encontro entre X e o Canceroso, na cena de encerramento, foi um choque para alguns fãs, e os produtores tiveram de trabalhar muito para garantir para a seqüência a aparência visual mais adequada. "Fiquei bastante tempo fazendo, tomada após tomada, entrando e saindo daquela viela" - diz Steven Williams no meio de uma gargalhada. Com uma expressão de ironia ele acrescenta: "Passamos duas horas fazendo isso e mais de meia hora no diálogo".

O personagem do Homem Mal Vestido, que acaba sendo revelado como uma espécie de mensageiro para X, foi inventado porque Williams tinha um conflito de produção com a outra série em que trabalhava, L.A. Heat. "Eles deram três das minhas cenas para outro personagem", diz Williams, acrescentando que os produtores de seu novo programa são fãs de Arquivo X, e que prometeram resolver problemas logísticos dessa natureza no futuro.

O supervisor de efeitos especiais Mat Beck, que fez aqui a sua estréia como roteirista, diz que tirou inspiração para sua história não apenas do debate sobre violência na televisão, mas de seu desejo de explorar o efeito que a televisão tem sobre as pessoas. "A idéia evoluiu devagar", afirma ele, observando que foi "meio complicado a princípio", enquanto ele analisava os resultados de alguns testes neurológicos para ver como o cérebro interage com o meio visual - acabando por simplificar tudo, durante o desenvolvimento do episódio.

O quarto de hotel onde Scully fica hospedada foi um cenário construído em um estúdio de som, do mesmo modo que o escritório dos Pistoleiros Solitários. A produção do episódio também passou por problemas de som de última hora que fizeram a pós-produção arrastar-se até as primeiras horas da madrugada do dia em que o programa ia ao ar. O co-produtor Paul Rabwin faz a voz de um apresentador de programa de perguntas na TV, que se ouve ao fundo.

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* Joseph Patnik, o assassino que aparece na seqüência inicial, é interpretado por Linden Banks, que fez o papel do ativista anti-aborto Rev. Sistrunk, em A Colônia. Crystal Verge, que aqui faz o papel de dra. Lorenz, apareceu de turbante vermelho em O Museu Vermelho, lendo instruções "canalizadas" por Odin. Colin Cunningham, que interpreta o misterioso dr. Stroman, trabalhou com o Escalante, o leproso de O Falso Alienígena.
* O roteirista deste episódio, Mat Beck, é o produtor de efeitos especiais para Arquivo X. Entre outros talentos, ele escreveu sua tese de doutorado na Universidade de Harvard, sobre percepção visual.
* Mulder não teria sido afetado pelo vídeo das notícias porque seria incapaz de ver a diferença entre as cores verde e vermelho (e mostra a gravata como prova incontroversa de que é realmente daltônico).

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